Apesar do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que levou a posse do vice Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (31/08), a aliança entre os dois partidos em Minas permanece como está.
O líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Durval Ângelo (PT), argumenta que são realidades distintas. “Nossa relação não muda nada. A questão nacional não nós atinge de forma alguma. Aqui em Minas não faço nenhum acordo com quem votou pelo impeachment, faço com os deputados estaduais”, declarou.
O líder do PMDB na Assembleia, João Magalhães, apresentou a mesma avaliação. “Nossa relação aqui é diferente da de Brasília”, conta, descrevendo que existe uma separação natural entre o partido no nível nacional e no estadual.
Apesar da declaração o peemedebista disse que o partido vai aguardar para fazer uma avaliação. “Temos que esperar ao menos uma semana para a poeira baixar e a gente ver se vai haver alguma alteração aí, mas é possível que tudo continue como está”, explicou.
Dores de Campos
Na eleição municipal deste ano, PMDB e PT voltaram a se coligar, e desta vez, a parceria promete ser por um longo período, tanto que dentre os principais coordenadores de campanha da “Coligação Dores de Campos de volta para o povo” (PMDB/PT/PP/PTB) estão Marcinho do Tica, presidente do PMDB, e Marquinhos, presidente do PT.