Com a presença do prefeito Marcílio Cotta (MDB), acompanhado da sua equipe financeira, além dos advogados e técnicos da AMVER, os servidores municipais de Dores de Campos receberam todas as informações sobre a grave crise financeira que atingiu em cheio todas as Prefeituras de Minas Gerais, que estão sem os repasses constitucionais do Governo do Estado. A dívida do governo Fernando Pimentel (PT) com a administração atual está na casa dos R$ 2 milhões e 500 mil reais.
“É sem dúvida a maior crise da história dos 80 anos de Dores de Campos e estourou tudo na minha mão”, destacou o prefeito, que tem trabalhado em alternativas para amenizar o problema, como a demissão de 55 servidores contratados e a decretação de “Estado de Calamidade Financeira” no último dia 16 de outubro, com validade até o dia 31 de janeiro de 2019.
“Não é culpa do prefeito Marcílio (MDB). A batata estourou na mão dele, mas poderia ser qualquer outro. O Governo de Minas não está repassando os recursos dos municípios mineiros. Imagina uma Prefeitura pequena como a de Dores de Campos que de repente, deixou de receber R$ 2 milhões e 500 mil. Na prática, este valor daria para pagar cinco folhas de pagamento dos servidores”, destacou o secretário executivo da AMVER, Marcos Antônio Rabelo, mais conhecido como Cacá.
O prefeito Marcílio Cotta (MDB) também comentou que as folhas de pagamento dos meses de outubro, novembro e dezembro estão com atrasos, além do décimo terceiro salário que ainda não está garantido. “Estamos trabalhando caso a caso. Não podemos garantir nada. Tenho feito contatos diariamente com o Governo de Minas Gerais em Belo Horizonte, mas infelizmente não existe qualquer posicionamento do governador Fernando Pimentel (PT). Espero poder anunciar boas notícias nas próximas horas”, finalizou.