“Pra ser seleiro tem que gostar, e eu amo”, destacou Alvrinho

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“Pra ser seleiro tem que gostar, e eu amo”, esta é a afirmação do seleiro dorense, Álvaro Cardoso (62 anos), mais conhecido como Alvrinho, ex-vice-prefeito e ex-vereador de Dores de Campos, que trabalha há mais de 40 anos no ramo. Filho do saudoso Antônio Cardoso Sobrinho, o querido Tarola, Alvrinho se emociona ao contar casos da época do seu pai, que criou a família produzindo e vendendo arreatas de carroça e charrete. “Meu pai sempre prezou pela qualidade dos seus produtos. Tenho muito orgulho e saudades do velho Tarola”, destacou.

Pai de cinco filhos e casado há 49 anos com a dona de casa Branca Aparecida da Silva Cardoso, Alvrinho é genro de um dos maiores empresários da história de Dores de Campos, o grande Antônio Guido da Silva, o Totone, proprietário da Arte Couro Dorense, empresa onde Alvrinho trabalha, juntamente com quatro dos seus filhos.

O seleiro já foi empresário e durante 20 anos foi dono da Indústria de Arreios Tarola, mas diante das dificuldades impostas pela economia do país, ele resolveu dissolver a empresa. Consciente, Alvrinho se preocupa com o futuro das selarias, diante da falta de renovação no ofício de seleiros. “A maioria dos seleiros dorenses estão com 50, 60 ou até 70 anos de idade e o tempo está passando. Temo pela falta de renovação da mão de obra. Nos dias atuais são raríssimos os casos de seleiros com 20 anos de idade”, enfatizou.

“O poder público e a Associação, deveriam se unir e criar uma Escola de Seleiros de Dores de Campos. Acho que é um projeto de grande importância, até porque somos a Capital das Selarias de Minas Gerais”, finalizou. Um homem, uma família, um ideal: “Criar a família e continuar o ofício herdado do pai e seguir abrindo novos caminhos na empresa do sogro, fortalecendo a marca e garantindo o futuro dos filhos”.

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