Jovem desabafa após vazamento de vídeo: “Tive vontade de morrer”

Spread the love

Uma jovem de Dores de Campos, vítima de vazamento de vídeo íntimo há alguns anos, desabafou após ler a reportagem do Portal Dores de Campos sobre sobre novos casos na cidade. “Tive vontade de morrer. Foi como se tudo voltasse”, afirmou. Ela contou que, além do sofrimento emocional, enfrentou fortes conflitos dentro da própria casa. “Minha relação com meus pais nunca mais foi a mesma. Meu pai morreu de mal comigo. Isso me destruiu por dentro”, revelou. O crime de divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento é previsto pela Lei nº 13.718/2018, com pena de até 5 anos de prisão. A jovem também relatou episódios de depressão, isolamento e estigmatização social. O caso reforça a urgência de conscientização, acolhimento e apoio às vítimas. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque 100 e Disque 180.

Entenda:

Dores de Campos vive uma onda de indignação e preocupação com o vazamento de vídeos íntimos que circularam em grupos de WhatsApp ao longo desta semana. Pelo menos dois casos foram confirmados, com grande repercussão entre os moradores e forte impacto emocional sobre as pessoas envolvidas e suas famílias. Segundo relatos, os vídeos foram amplamente compartilhados sem o consentimento das vítimas, o que configura crime previsto na legislação brasileira. De acordo com a Lei nº 13.718/2018, divulgar, compartilhar ou repassar conteúdo íntimo, de nudez ou ato sexual, sem autorização da vítima, é crime, com pena que pode chegar a 5 anos de prisão. Um advogado consultado pela nossa reportagem, reforça que mesmo quem apenas replica o conteúdo também comete crime, e pode ser processado criminalmente.

“Esse tipo de exposição não é apenas moralmente condenável, é juridicamente punível. As vítimas têm seus direitos protegidos e devem denunciar imediatamente”, afirmou. Além das sanções legais, especialistas alertam para os danos emocionais que esse tipo de exposição pode causar. Vergonha, humilhação pública, isolamento social, ansiedade e depressão estão entre as consequências psicológicas mais comuns. Em muitos casos, as vítimas não denunciam por medo de represálias ou julgamentos. A Polícia Civil investiga os casos e já busca identificar os autores dos vazamentos. A recomendação é clara: não compartilhe, não consuma, não silencie. Em tempos de redes sociais, o clique de um botão pode arruinar uma vida inteira.

Comentar

Seu email não será publicado. É necessário preencher os campos com * *

*