Deputados Dalmo Ribeiro e Gustavo Valadares podem sair do PSDB

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O PSDB de Minas Gerais corre o risco de perder mais da metade de seus quadros das bancadas federal e estadual. Atualmente, o partido conta com 15 nomes e nove podem deixar a legenda. Segundo informações de bastidores, a situação é resultado da ausência de uma liderança capaz de unir aliados e pleitear o governo do Estado. Soma-se a isso o momento que vive o senador Aécio Neves, rejeitado na própria sigla, que tem afastado aliados históricos para coligações.

Embora todos os parlamentares neguem publicamente que vão deixar o ninho tucano, nos bastidores a história é outra. O jornal O TEMPO mostrou na terça-feira (06/03) que a fase de “implosão” do PSDB resultou na dificuldade em montar uma chapa com outras agremiações. Isso faz com que muitos nomes pensem em aproveitar a janela de troca partidária, que começou na quarta-feira (07/03). Nesse cenário, cada político precisará de mais votos para se eleger. Com a campanha mais curta, de 45 dias, e a indefinição de como o eleitorado vai se comportar, os parlamentares querem ter garantia da reeleição.

No meio político comenta-se que, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), cinco dos oito deputados estaduais podem deixar o ninho tucano. A justificativa de Dalmo Ribeiro e Luiz Humberto Carneiro seria, segundo interlocutores, a proximidade que eles têm com o ex-deputado estadual Dinis Pinheiro, considerado por parte do PSDB, como um ex-aliado. É dito também que há chances de Gustavo Valadares e João Vítor Xavier debandarem. E Tito Torres está de malas prontas para o PTB.

Na Câmara dos Deputados, o PSDB perderia quatro dos sete nomes, sendo que um deles, Bonifácio de Andrada, se “aposentaria”. Caio Narcio, Eduardo Barbosa e Rodrigo de Castro estariam de saída. O primeiro por “sobrevivência”, para conseguir viabilizar sua reeleição. O segundo aproveitaria a janela por conta da insatisfação com as lideranças e os rumos da sigla.

A janela partidária termina em 7 de abril. Mas, de acordo com fontes, os parlamentares somente vão decidir se permanecem ou não na legenda após o dia 20 deste mês. Isso porque eles ainda têm esperança de que o senador Antonio Anastasia (PSDB) aceite disputar o governo de Minas ou que Aécio não tente o Senado para não “afugentar” os apoiadores.

“Ninguém quer aparecer ao lado de Aécio. A maioria dos eventos no interior em que ele está presente está fraquíssima. Para o bem do partido, Aécio deveria ficar quatro anos afastado, cuidando dos seus problemas pessoais”, contou um interlocutor. “Com o Aécio, hoje a chapa está naufragando. Cada um vai ficar até onde der para aguentar, mas ninguém é bobo de arriscar o cargo”, disse um político.

Por conta desse compasso de espera até o dia 20, todos os citados negam a hipótese de que vão sair do partido. A reportagem não conseguiu entrar em contato com Tito Torres. Líder da minoria na ALMG, Gustavo Valadares explicou que os deputados da sigla estão trabalhando para montar uma chapa competitiva. Segundo ele, o partido pretende conseguir até dez deputados estaduais e oito federais. Sobre a debandada, ele acredita que, se acontecer alguma dissidência, será por motivos pessoais: “Todos os deputados concordam que Aécio é uma liderança e irão apoiá-lo em qualquer cargo que ele quiser pleitear”.

O também deputado estadual e secretário geral da sigla em Minas, João Vítor Xavier, declarou que todos os partidos estão buscando formar chapas competitivas e que ele está se dedicando a esse processo no PSDB. “Estou trabalhando para que tenhamos boas chapas, federal e estadual, com forte oposição ao atual governo”, disse.

Dores de Campos

Entre os dorenses, o deputado estadual Dalmo Ribeiro (PSDB) tem o apoio do ex-prefeito Toninho do Ninico (DEM) e o deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB) o apoio dos vereadores da bancada dos Democratas na Câmara, vereadores Agostinho da Darci (DEM), Belinho (DEM), Elaine (DEM) e Miltinho (DEM).

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