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A população de Dores de Campos tem enfrentado dificuldades com a falta de água em diferentes bairros ao longo desta semana. A situação gerou inúmeros questionamentos de moradores, que procuraram a nossa reportagem em busca de esclarecimentos. O prefeito Marcinho do Tica (MDB) confirmou que o período tem sido bastante complicado. Além dos problemas rotineiros, a falta de chuvas e o calor excessivo aumentaram consideravelmente o consumo, pressionando ainda mais o sistema de abastecimento.
De acordo com o prefeito, as equipes da Prefeitura estão atuando para reduzir os impactos e garantir o fornecimento, mas é fundamental que a comunidade colabore, evitando desperdícios. “Estamos trabalhando para amenizar os problemas, mas é importante que todos usem a água de forma consciente. Esse momento exige a colaboração de cada cidadão”, destacou Marcinho do Tica.
Aplicar multas poderia ser a solução:
Essa imagem representa o desperdício que deve ser evitado, principalmente neste momento de grande estiagem, que agrava o problema de forma considerável. Talvez, seria o caso da Prefeitura estipular uma multa, como no município de Santo Antônio de Posse, com 23 mil habitantes, no estado de São Paulo, onde a Prefeitura determinou em decreto, na última terça-feira (16/09), a economia de água. Caso haja descumprimento, a multa inicial é de R$ 200.
De acordo com o documento, fica proibido o desperdício de água tratada, incluindo práticas como irrigação de gramados, lavagem de calçadas, quintais e veículos. A medida não se aplica a situações específicas com água de reuso ou métodos que reduzam o consumo. A cada nova reincidência a multa será dobrada. O prefeito Ricardo Cortez (MDB) apontou que o Município não tem chuvas significativas há cerca de 100 dias. A cidade ainda não registrou falta d’água e a medida é justamente para evitar que isso aconteça.
