A arte publicada pelo PT de Dores de Campos (MG) ironiza com precisão cirúrgica o esvaziamento das manifestações lideradas por Jair Bolsonaro, contrastando-as com a verdadeira multidão presente na tradicional Festa do Livramento. Com bom humor e uma dose de sarcasmo, o post expõe o desgaste político de uma extrema direita que insiste em vender ilusões enquanto a população busca sentido, fé, cultura e pertencimento. Enquanto o ex-presidente tenta manter sua base inflamada com discursos repetitivos e promessas vazias, o povo de cidades como Dores de Campos mostra que prefere celebrar a vida de forma coletiva, autêntica e alegre. A imagem é simbólica: de um lado, a festa popular cheia de gente, música e fé; do outro, um ato político cada vez mais reduzido, monocromático e sem espírito.
Esse contraste revela muito mais do que uma simples comparação entre dois eventos. Ele escancara a falência de uma retórica baseada no ódio, na mentira e na autopromoção. A extrema direita brasileira, representada por Bolsonaro, perdeu a conexão com o cotidiano das pessoas. Enquanto isso, o povo segue encontrando nas festas populares, na cultura e na convivência comunitária um espaço de resistência e esperança. Como bem ironiza o perfil oficial do PT de Dores de Campos, “parece que, por aqui, o povo prefere uma festa de verdade do que promessa velha e mal contada”. E não é só por aqui. Cada vez mais, o Brasil real está virando a página do delírio autoritário e abraçando aquilo que realmente importa: união, alegria, solidariedade e democracia.
