Portal Dores de Campos Paixão por Dores de Campos!
Neste Dia do Trabalhador, é fundamental refletirmos sobre as condições a que muitos profissionais ainda estão submetidos. Uma delas é a escala 6×1, que estabelece seis dias consecutivos de trabalho para apenas um dia de descanso. Esse modelo está ultrapassado e é prejudicial ao bem-estar dos trabalhadores. Defendemos o fim dessa jornada exaustiva e a adoção de modelos mais humanos, que valorizem a saúde física e mental de quem sustenta o funcionamento do país com seu esforço diário. O modelo 6×1 surgiu em um contexto industrial, com foco quase exclusivo na produtividade. No entanto, hoje sabemos que jornadas longas e repetitivas não significam necessariamente mais eficiência. Pelo contrário: a exaustão acumulada leva ao aumento de erros, acidentes de trabalho, queda de desempenho e, principalmente, ao adoecimento físico e psicológico.
A vida fora do trabalho também precisa ser considerada. Com apenas um dia de folga por semana, o trabalhador mal tem tempo para descansar, cuidar da família ou resolver questões pessoais. É um modelo que esgota e desumaniza, deixando pouco espaço para lazer, educação e desenvolvimento pessoal — pilares de uma sociedade saudável e justa. Defendemos que jornadas mais equilibradas, como a escala 5×2 ou até a semana de 4 dias, são alternativas viáveis e benéficas. Muitos países e empresas que já adotaram formatos mais flexíveis colhem resultados positivos em produtividade e qualidade de vida. O fim da escala 6×1 é, portanto, uma questão de justiça social e respeito à dignidade humana. É hora de repensar as relações de trabalho e construir uma nova lógica, na qual o ser humano esteja no centro das decisões.
É a nossa opinião!
Portal Dores de Campos
