A partir do dia 28 de maio a conta de energia elétrica ficará mais cara. Isso porque a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou, durante apresentação de seu balanço trimestral, que o reajuste, de cerca de 25%, faz parte da revisão tarifária que é realizada a cada cinco anos.
“Esse reajuste varia de acordo com a categoria, ou seja, a indústria pesada é um tipo de reajuste e na residência das pessoas é outro reajuste, ou seja, sempre nós estamos falando de uma tarifa média”, explica Maurício Fernandes, diretor de finanças da Cemig.
O valor, porém, não é cravado. No próximo dia 22 uma reunião com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá homologar o real aumento na tarifa de energia elétrica.
“O que você faz todo o ano é um rejuste conforme a inflação e outros componentes. Ano passado, por exemplo, esse encontro anual resultou em menos 10%, compara Fernandes
Durante apresentação do balanço, a Cemig frisou que investiu, nos últimos cinco anos, R$ 5 bilhões. Nesse período, foram alcançados mais 1 milhão de usuários, cerca de 200 mil novos a cada ano.
Balanço
No primeiro trimestre de 2018, a Cemig investiu cerca de R$ 182 milhões na rede de distribuição da sua área de concessão. O valor faz parte do total de investimentos do ciclo tarifário 2013-2018, que correspondem a um total de R$ 5,1 bilhões em cinco anos.
Ainda sobre o primeiro trimestre de 2018, a companhia informou que teve lucro líquido de R$ 465 milhões, crescimento de 35,6% em relação ao mesmo período em 2017.
“Esse lucro líquido decorre de uma redução de despesas, um esforço muito grande que a Cemig está fazendo para se tornar uma empresa mais eficiente. E isso está começando a aparecer nesse primeiro trimestre, isso está começando a aparecer”, frisa Antônio Vélez, superintendente de relação com investidores.