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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oficializou neste sábado (16/08) sua pré-candidatura à Presidência da República para as eleições de 2026. O anúncio foi feito durante o 9º Encontro Nacional do Partido Novo, realizado em São Paulo, com presença de cerca de 1,5 mil apoiadores .
Em um discurso marcado por tom combativo, Zema declarou que pretende “varrer o PT do mapa” e “acabar com os abusos e perseguições” do ministro Alexandre de Moraes. O candidato também defendeu a saída do Brasil do Brics, afirmando que “a visão petista de que gasto é vida é uma idiotice sem tamanho”.
No evento, houve críticas ao atual governo federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF), com gritos da plateia entoando “Fora PT” e “Fora Lula”, além de faixas que ironizavam o ministro Moraes.
A pré-candidatura ocorre em meio a um cenário de indefinição na direita, especialmente diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Zema se posiciona como um dos principais nomes para representar esse espaço político em 2026 . Durante o evento, o foco esteve em uma agenda liberal, defesa da reforma do Estado, segurança pública e combate ao “lulismo” e ao “parasitar do Estado” .
Repercussão política:
O Bloco Democracia e Luta, formado por deputados estaduais de Minas Gerais (PT, PC do B, PSOL, Rede e PV), repudiou o lançamento da pré-candidatura. Eles classificaram Zema como um “milionário alheio à realidade social do estado” e acusaram-no de “abandonar Minas Gerais para se lançar em uma pseudocandidatura”.
