Conheça a história do Cruzeiro, que além do novo acesso, também foi todo iluminado com células fotovoltaicas equipadas com sensor de claridade. A atual administração, sempre buscando preservar o patrimônio da população dorense, revitalizou o monumento que encontrava-se em estado precário de conservação, a base e o reboco foram refeitos e a cruz recebeu nova pintura da cor branca.
“Estamos colocando em prática um grande projeto de revitalização do patrimônio da população dorense. Imortalizamos a árvore da Figueira Encantada, reconstruímos o Obelisco Dores de Campos e agora estamos trabalhando no Cruzeiro. E muitos outros benefícios iremos anunciar nos próximos dias”, destacou o prefeito Marcílio Cotta (MDB).
História:
A Cruz constitui um dos símbolos humanos mais antigos e utilizados por diversas civilizações. Toda essa simbologia frente à figura da cruz latina ou cristã é representada em Dores de Campos pelas diversas tentativas, desde os primeiros anos do povoado, de possuir um Cruzeiro, capaz de proteger e abençoar seus habitantes.
O primeiro cruzeiro era feito de madeira “tosca” e foi erigido em agradecimento pela libertação dos escravos, por volta de 1889. Segundo Raposo, os próprios ex-escravos foram os autores da construção, que possuía uma inscrição, porém ilegível. Alguns anos depois, o monumento foi destruído pela ação das intempéries e outra cruz foi erigida no mesmo local pelo Padre Monsenhor Assis. Entretanto, devido às más condições da fundação, a mesma veio ceder anos depois.
Segundo relatos de história oral, o senhor Júlio Mineiro, dorense religioso da época, era responsável por ensinar às crianças dorenses a rezar o terço. Uma vez por semana, ia com as crianças até o morro do cruzeiro, para fazer piquenique e rezar o terço, exatamente onde existiam as antigas cruzes em madeira. Foi então, que solicitou ao Padre Antônio dos Santos, pároco local, a construção de um novo cruzeiro para abençoar a cidade.
Assim, a pedido do pároco, a cruz atual foi construída pela prefeitura nos primeiros anos da década de 1970, cujo prefeito em exercício era o “saudoso”. Hélio Moncorvo (MDB).
O monumento construído no alto do morro de modo a se posicionar de frente para a torre da Igreja Matriz, em sinal de comunhão entre os dois símbolos religiosos, além do uso religioso, o cruzeiro também constitui local de lazer e contemplação para os dorenses. É comum famílias se reunirem e realizarem piqueniques com as crianças no morro do cruzeiro em função da bela vista que o mesmo proporciona. O Cruzeiro foi tombado como patrimônio cultural de Dores de Campos em 02 de março de 2007, através do Decreto nº 003/2007.
Fonte: Dossiê de Tombamento – Março de 2007.
Fotos enviadas pela Prefeitura Municipal de Dores de Campos
Parabéns a todos os envolvidos pela grande reestruturação do Cruzeiro, ficou maravilhoso e trouxe um clima de PAZ e ESPERANÇA para nossa linda cidade de Dores de Campos.