Na manhã desta quinta-feira (13) o prefeito Marcílio Cotta (MDB) e a presidente da Câmara Municipal de Dores de Campos, vereadora Soninha do Caxambu (MDB), acompanhados pelos vereadores Agostinho da Darci (DEM), Elaine do Totone (DEM), Belinho (DEM), Bal do Carlos Heleno (PT), Cássius do Totinho (MDB) e Olinto (Progressistas), realizaram uma visita técnica nas obras da Escola Municipal no bairro do Catete, iniciada na gestão do ex-prefeito Toninho do Ninico (DEM), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Conforme as planilhas apresentadas, já foram gastos o valor total de R$ 845 mil o que representa 88% da execução total, desta forma o Ministério da Educação classificou a obra como “inacabada” desde o ano de 2016. Inclusive alguns documentos já foram requisitados e enviados para o Ministério Público Federal por se tratar de recursos da União. A visita também contou com a participação do chefe de gabinete da Prefeitura, Wagner de Paula, e da Procuradora do Município, doutora Rafela Arruda.
Segundo o prefeito Marcílio Cotta (MDB), a visita técnica com a presença dos vereadores, teve o objetivo de verificar “in loco” as diversas irregularidades apontadas pelo próprio FNDE e encaminhadas para a engenheira fiscal da Prefeitura, Anixela Morais, que acompanha a execução de todas as obras do FNDE no município, juntamente com o consultor da Secretaria Municipal de Educação, Luiz Antônio Fontes, da empresa Rfontes. Todos tiveram acesso ao relatório que aponta os serviços que não foram realizados mas que foram pagos na época, o que causou o bloqueio imediato dos recursos em virtude destas pendências. A visita aconteceu de forma muita tranquila, no qual todos os presentes discutiram possíveis soluções para a resolução dos problemas e a retomada da obra, a benefício da comunidade dorense. Com exclusividade, um vereador presente ao evento, garantiu para a nossa reportagem, que os demais vereadores ficaram impressionados com a situação apresentada e deste forma, deverão formalizar um pedido de CPI para que a Câmara Municipal possa apurar as reais responsabilidades.
“Todos tiveram acesso ao relatório que aponta os serviços que não foram realizados mas que foram pagos na época, o que causou o bloqueio imediato dos recursos em virtude destas pendências.”
É lamentável que esse tipo de gestão ainda aconteça, mas precisamos dar “crédito” para essa nova equipe que pretende retomar as obras.