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Morreu nesta segunda-feira (04), aos 96 anos de idade, o ex-governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco. Ele morava com a família, em sua cidade natal, Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. O corpo será velado na Câmara Municipal.
A causa da morte ainda não foi divulgada. Ele esteve internado durante 18 dias para tratamento de uma pneumonia grave, mas recebeu alta no dia 29 de junho.
Repercussão
O senador e ex-governador de Minas Antonio Anastasia escreveu em sua conta no Twitter: “Lamento o falecimento do ex-governador Rondon Pacheco, um dos responsáveis pelo desenvolvimento de Minas Gerais durante a década de 1970.”
Trajetória
Advogado, iniciou sua vida política sendo eleito para a Constituinte Estadual no ano de 1947. Foi autor da emenda que permitiu a aprovação do projeto que criou a assistência social destinada ao fomento agrícola, defendeu teses favoráveis ao cooperativismo e contra a intervenção estatal. Durante o governo de João Goulart, aliou-se aos movimentos conservadores que apoiaram a deposição do atual presidente.
Aos poucos, ele se tornou um dos nomes mais importantes do período de ditadura militar no Brasil, tendo sido secretário-geral da Arena, o partido da ditadura, em 1966, e ministro-chefe do gabinete civil de Costa e Silva, de 1967 a 1969.
No início da década de 70, Rondon foi indicado pelo presidente Medici para governar Minas Gerais, em posto que ocupou até 1975. Candidatou-se ao Senado Federal, em 1986, quando experimentou sua primeira derrota política, apesar de receber mais de 600 mil votos.
Outro ex-governador de Minas Gerais que morreu neste ano de 2016, foi Hélio Garcia, aos 86 anos de idade. Ele estava internado em um Hospital de Belo Horizonte e a causa da morte não foi confirmada pela família. O falecimento aconteceu no último dia 6 de junho.
