Moradora do Capãozinho se diz vítima de macumba e vai na justiça

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Uma moradora do bairro Capãozinho, em Dores de Campos, vai dar entrada em um processo judicial alegando ser vítima de práticas de macumba supostamente realizadas por sua vizinha. De acordo com a mulher, a motivação para os supostos ataques espirituais seria a inveja que a acusada teria em relação à vida pessoal e familiar da denunciante. A autora da ação afirma que vem enfrentando episódios de má sorte, problemas de saúde sem diagnóstico preciso e alterações no comportamento de familiares, situações que, segundo ela, teriam se intensificado após um desentendimento com a vizinha. Convencida de que se trata de perseguição espiritual encomendada, decidiu recorrer ao Judiciário em busca de reparação e providências legais.

O caso, incomum no ambiente forense, promete movimentar o Fórum da cidade de Prados, onde a ação será protocolada. O advogado da denunciante argumenta que há elementos suficientes para configurar dano moral e psicológico, mesmo tratando-se de práticas espirituais que, embora difíceis de comprovar materialmente, podem ter consequências reais na vida da vítima. Nossa reportagem consultou um especialista jurídico, que destacou que, embora o ordenamento jurídico brasileiro não reconheça oficialmente a eficácia de práticas como magia negra ou feitiçaria, a crença pessoal e o impacto emocional decorrente dessas situações podem, sim, ser considerados em processos de indenização por danos morais, desde que bem fundamentados.

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