Na manhã desta quarta-feira (03/08), um cachorro morreu após ser atropelado na rodovia que liga Dores de Campos a Barroso, nas proximidades da fábrica da Marluvas. O animal sofreu uma grave fratura na coluna em decorrência do impacto, não resistindo aos ferimentos. O caso chama atenção para a vulnerabilidade dos animais que circulam pela região, especialmente em trechos de grande movimento de veículos.
Moradores relatam que não é incomum a ocorrência de atropelamentos na via, mas, infelizmente, muitos motoristas não prestam socorro. A situação reacende o debate sobre a necessidade de medidas de proteção aos animais e maior conscientização da população quanto à responsabilidade no trânsito, lembrando que prestar ajuda após acidentes é um ato de humanidade e solidariedade.

Outros casos
Essa terça-feira (02/09) foi marcada por dor e indignação em Dores de Campos, com três graves ocorrências envolvendo atropelamentos e violência contra cães, registradas pela Associação Amigos dos Animais de Dores de Campos (AMA-DC). O primeiro caso mostrou imagens de um cachorro agredido, que sofreu fratura na mandíbula, ficando com os dentes separados. Em seguida, uma caminhonete passou por cima de uma cadelinha, que apresentou rompimento de diafragma e outras complicações sérias, precisou de transfusão de sangue e ainda corre risco de vida. Já à noite, exausta após os resgates anteriores, a equipe recebeu a denúncia de uma cadela jogada em uma vala na estrada entre Dores de Campos e Prados. O animal, em extrema dor, chegou a morder uma das protetoras e, mesmo sendo resgatado, não resistiu antes de receber atendimento veterinário.
A situação gerou revolta e levou a AMA/DC a publicar uma nota de desabafo: “Gente, o que está acontecendo? Cadê a humanidade do ser humano? Nem sempre os atropelamentos são de propósito, mas quem atropela raramente presta socorro. E nós da AMA/DC que ficamos com a responsabilidade e com os custos. As pessoas acham que estamos nadando em dinheiro, mas nem recebemos a doação dos R$ 200.000,00 prometidos pela deputada. Nossas despesas estão altíssimas”. Segundo a Associação, os custos para manter os animais sobreviventes em tratamento já se aproximam de R$ 2.000,00, e há o temor de não conseguir mais realizar resgates sem o apoio da população. Para quem deseja colaborar, a entidade reforça o pedido de doações pelo Pix: 27 762 925 0001 26. “Precisamos de ajuda para pagar as custas dos animais que sobreviveram. Se não tivermos apoio, teremos que parar”, concluiu a associação.





