Os cartórios de Minas Gerais foram autorizados pelo governador Romeu Zema (Novo) a reajustarem em até 266% as taxas cobradas para serviços de registro de imóveis. A medida gerou polêmica e já está sendo questionada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que abriu procedimento para apurar a legalidade e os impactos da decisão. A autorização consta em decreto publicado pelo Governo de Minas e, segundo especialistas, pode tornar o acesso à moradia e à regularização fundiária ainda mais difícil para a população. O CNJ quer entender os critérios adotados para o aumento expressivo e se houve consulta pública ou estudos técnicos que o embasassem. A repercussão negativa também atinge o setor imobiliário, que teme desaceleração em vendas e registros. O governo estadual ainda não se pronunciou oficialmente sobre o questionamento do CNJ.
