Os policiais civis de Minas Gerais decidiram, em assembleia, na tarde desta quarta-feira (15) por paralisar as atividades por tempo indeterminado, a partir das primeiras horas do próximo sábado (18). Com o movimento grevista, a categoria irá trabalhar em escala mínima, com apenas 30% dos profissionais em seus postos de trabalho.
A greve dos servidores da segurança pública irá afetar desde os serviços administrativos até o trabalho do Instituto Médico Legal (IML). Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), que representa a categoria, hoje, Minas Gerais conta com 9.000 trabalhadores.
Entre as reivindicações, estão a equiparação salarial dos investigadores (R$ 4.098) com a remuneração dos peritos (R$ 8.100), e dos vencimentos dos delegados (R$ 11.900) com os dos defensores públicos (R$ 18.000). Além disso, o sindicato também cobra que o governo dobre o salário dos profissionais do administrativo que hoje recebem R$900 e que o governo nomeie os excedentes da Polícia Civil.
“Nós esgotamos os diálogo com o governo. A última gota d’água foi o pagamento do abono para a PM e a não extensão do beneficio a Polícia Civil”, explicou o presidente licenciado do Sindpol, Denilson Martins.
O Governo do Estado, informou não ter sido notificado ainda sobre a greve e sobre as reivindicações da categoria.
Próximo passo
A diretoria do sindicato pretende se reunir na próxima sexta-feira (17) em Belo Horizonte, onde irá discutir as diretrizes do movimento grevista.
Manifestação
Após a assembleia da categoria, realizada na praça da Estação, em Belo Horizonte, os 2.000 policiais, segundo o Sindpol, que participaram saíram em passeata pelas avenidas do centro da capital e só pararam ao chegar na praça Sete.