Com absoluta exclusividade a nossa reportagem apurou no início da tarde desta terça-feira (25) que morreu o feto de cinco meses de idade que a dorense de 26 anos forçou o aborto, após engravidar do amante e tomar medicamentos comprados na internet. “Era uma menina”, limitou-se a dizer uma profissional da Santa Casa de Barbacena, que confirmou a morte. A mulher que chegou a receber alta na tarde de ontem (24) precisou retornar com urgência ao hospital menos de 24 horas depois, em razão de um forte sangramento. O amante que pressionou pelo aborto, ainda não foi localizado pela Polícia Militar. Também apuramos, que o estado de saúde da mulher é crítico e, diante da hemorragia, ela precisará passar por uma transfusão de sangue.
Entenda o caso:
A matéria que você irá ler agora parece o roteiro de uma novela, mas não é, aconteceu em Dores de Campos neste sábado (22). Na madrugada de sexta-feira (21) para sábado (22), uma mulher começou a passar muito mal e chamou o seu marido dizendo que estava perdendo muito sangue. O marido ficou bastante assustado e a levou de táxi para o Hospital de Barroso que precisou transferí-la para a Santa Casa de Barbacena, tamanha a gravidade da situação. A transferência foi realizada por uma ambulância da Policlínica de Dores de Campos. Para o marido, a mulher de 26 anos contou que estava grávida do amante, com 21 semanas de gestação e, por pressão dele, comprou uns medicamentos na internet e os tomou para provocar o aborto. Segundo a Santa Casa, o estado de saúde da mulher é estável, mas o feto corre risco de morte.
O marido que estava casado há 11 anos com a mulher, inclusive tendo dois filhos com ela, disse que havia descoberto a traição há uma semana e até estava disposto a perdoá-la por causa dos filhos, mas diante daquela cena, com ela passando muito mal dentro de casa, ele a apertou e ela contou a verdade, “que estava grávida do amante”. A Polícia Militar de Barbacena foi acionada e contactou a PM de Dores de Campos para que o amante fosse localizado e preso, pelo crime de aborto, porque segundo a mulher, ele a estava pressionando, porque “não queria o filho”. A identidade da mulher e do amante não iremos publicar, apesar de estarmos com o boletim de ocorrência (BO), até porque a PM ainda não conseguiu localizar o amante. Porém, o homem, enganado nessa história toda, resolveu se posicionar, e autorizou o uso do seu nome, trata-se do ex-coordenador da Defesa Civil, Luciano Martins. Leia o que ele disse:
“Bom, após saber que em grupos de wathssap está correndo uma noticia que envolve a minha pessoa, me sinto no direito de me posicionar. Acredito que todos leram o que foi divulgado não sei por quem, porem isso não importa mais, o que tenho para dizer e que estou com a consciência limpa, pois não fui eu que errou, pelo contrário, no momento que fiquei sabendo, já com a situação onde a pessoa poderia morrer dentro da minha casa, eu tomei todas as providências cabíveis para salvar as vidas que estavam em riscos, e assim foi feito, agi rápido deslocando com a pessoa até o Hospital de Barroso, onde ela foi transferida para a Santa Casa de Barbacena, onde eu permaneci ao lado da pessoa sentado a noite toda em uma cadeira de madeira forrada, tenho a consciência que fui marido para sobrar para minha esposa, muitos tomariam outras atitudes nesse caso, porem sempre fui uma pessoa do bem, e minha reação não seria diferente ao ver uma pessoa precisando de ajuda, sobre a terceira pessoa envolvida que incentivou o tempo todo para que uma Mãe matasse seu filho ainda dentro da barriga, só tenho a dizer que sinto pena, pois o destino dessas pessoas não será o melhor, eu jamais sujaria minhas mãos com pessoas desse tipo, pois sou diferente, e agradeço a Deus por isso, estou de cabeça erguida, pois sei que vou poder deitar todos os dias com a consciência tranquila”
Aborto provocado é crime
No Brasil, o aborto provocado é crime, com penas previstas de 1 a 3 anos de detenção para a gestante, e de 1 a 4 anos de reclusão para o médico ou qualquer outra pessoa que realize em outra pessoa o procedimento de retirada do feto. Em três situações específicas no Brasil o aborto provocado não é punível pela Lei. Essas três situações são: Para salvar a vida da mulher; Quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico. Nesses casos, o governo Brasileiro fornece gratuitamente o procedimento de aborto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Induzida????? Será que ela foi induzida a ficar com o cara? A tirar o filho da barriga???? Todos os dois são dois pilantras. Ambos podiam ter evitado isso.